“Eu não puxo saco e nem negocio”, diz Grein sobre indicações não atendidas

por admin última modificação 08/03/2018 20h46
Presidente da Câmara fala que sofre perseguição política por ser de partido contrário ao chefe do poder executivo

Para o vereador e presidente da Câmara, João Grein (PT), não basta ter boa intenção na administração pública, é preciso também gerenciar, ter poder de decisão e saber priorizar.

E é isso, em sua opinião, que vem faltando ao governo do município. Durante pronunciamento na tribuna da Câmara, na sessão de segunda-feira, 22, o vereador disse estar sofrendo perseguição política por ser de partido contrário ao chefe do poder executivo. “E isso não pode acontecer, porque a comunidade é quem sai perdendo”, falou.

Afirmou que só nos anos de 2013 e 2014, apresentou 38 indicações para os bairros e localidades do distrito do Campo D’Água Verde, algumas delas já repetidas da legislatura anterior, e que poucas foram atendidas pela municipalidade. Segundo ele, o problema deve ser porque “eu não puxo saco e nem negocio” para que os pleitos de sua autoria recebam a atenção que deveriam.

Disse que já visitou o distrito na companhia de quatro secretários de Obras diferentes, que juntos participaram de reuniões com a comunidade e que as melhorias foram prometidas, mas que infelizmente as coisas não acontecem. “Via em todos eles (secretários) a vontade de resolver, mas como era um pedido do João Grein, parece que estavam proibidos de fazer”, reclamou.

Citou ainda o caso de uma estrada de acesso à localidade do Salto da Água Verde e também à sua casa, que precisou do pedido de um vereador da base governista para que a recuperação fosse enfim realizada. “Sei que não querem me atender, mas será que o povo do Salto não tem crédito nessa administração”, indagou.

 

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