Vereador Coronel Mário pede informações sobre o Plano de Manejo da Floresta Nacional de Três Barras

por Assessoria de Imprensa última modificação 18/11/2020 09h40

Na sessão de segunda-feira, 13, o vereador Coronel Mário apresentou um requerimento, que após as discussões foi assinado por todos os vereadores presentes. Direcionado ao Ministério do Meio Ambiente, aos senadores e deputados federais de Santa Catarina, e a Amplanorte, o requerimento quer informações sobre o Plano de Manejo da Floresta Nacional de Três Barras, editado no mês de novembro de 2016.

O vereador Coronel Mário informou que analisou todo o diagnóstico e o planejamento que foi realizado para o manejo da Floresta Nacional de Três Barras. “Olhei no site do Ministério do Meio Ambiente e não consta mais aquelas etapas que deveriam ser seguidas. Eu acho que devemos voltar a provocar essa discussão nessa casa de leis, cada um buscando auxílio de seus senadores e deputados federais, porque isso não pode cair no esquecimento”, comentou o vereador Coronel Mário.

Em novembro de 2016 foi editado um amplo estudo referente a um plano de manejo da Floresta Nacional de Três Barras, localizada na Rodovia BR-280 km 225, na cidade de Três Barras/SC. O objetivo do estudo foi dotar a Flona de um instrumento de planejamento, gerenciamento e manejo, possibilitando assim, que venha a atingir os objetivos para os quais foi criada, com a finalidade de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas, dentre os quais o município de Canoinhas. A retirada do Pinus existente, além do enfoque ambiental, é importante para evitar o desperdício de recursos públicos, na ordem de R$550 mil ao ano, conforme consta no próprio estudo.

O requerimento pede informações de qual etapa se encontra o cumprimento do Plano de Manejo da Floresta Nacional, para a supressão e venda da madeira de reflorestamento e se existe previsão para o seu início; e se já foi elaborado o Plano de Uso Público para a Floresta Nacional integrando a Unidade Conservadora aos projetos municipais e regionais de desenvolvimento turístico, tornando-a um atrativo ao ecoturismo local, valorizando seu patrimônio ambiental e cultural.

O vereador Paulo Glinski parabenizou o vereador Coronel Mário por relembrar do assunto, e pela elaboração do requerimento, e ainda salientou que o tudo iniciou em 2016 com o objetivo que os recursos oriundos da retirada e venda das madeiras de árvores exóticas da Floresta Nacional, fossem utilizados na região. Paulo Glinski ainda lembrou que o Pinus e as Araucárias que estão em debate para serem retirados e vendidos são árvores que foram plantadas com essa finalidade, não são árvores que serão retiradas degradando o meio ambiente.

 

A vereadora Norma Pereira lembrou que a Flona nasceu da ideia de também ser um campo para estudo de manejo de madeiras, e sugeriu que o ideal seria que a gestão pudesse ser da região, por meio da Amplanorte.