Vereadores de Canoinhas aprovam repasse de recursos na ordem de R$ 1,5 milhão para Hospital Santa Cruz

por Assessoria de Imprensa última modificação 18/11/2020 09h53
O valor será dividido em doze parcelas iguais e consecutivas, e repassados pela prefeitura municipal ao Hospital
Vereadores de Canoinhas aprovam repasse de recursos na ordem de R$ 1,5 milhão para Hospital Santa Cruz

Sessão extraordinária aprovou R$ 1,5 milhão para Hospital Santa Cruz

Vereadores de Canoinhas aprovam repasse de recursos na ordem de R$ 1,5 milhão para Hospital Santa Cruz

O valor será dividido em doze parcelas iguais e consecutivas ao Hospital, e repassados pela prefeitura municipal

Em sessão extraordinária realizada no início da tarde desta sexta-feira, 1º de fevereiro, foi realizada em primeira e segunda votação, aprovação de dois projetos de Lei encaminhados pelo poder executivo municipal.

O primeiro projeto de Lei nº 003/2019, aprovado por unanimidade pelos vereadores canoinhenses, autoriza o repasse do valor de R$ 1,5 milhão para custeio do Hospital Santa Cruz, que será custeada com recursos ordinários do Fundo Municipal de Saúde.

O valor será dividido em dozes parcelas iguais e consecutivas, visando colaborar com a instituição que passar por grave crise financeira. Um dos motivos é que o hospital deixou de receber o repasse da porta de entrada do Sistema Único de Saúde do governo estadual, que já acumula uma dívida de R$ 800 mil com o hospital.

Presidente da Câmara, vereador Célio Galeski (PR) destacou que o município chega a investir R$ 1 milhão na saúde do município, considerando os investimentos no Pronto Atendimento, Maternidade, Sobreaviso e ajuda de custeio. ” A prefeitura está fazendo sua parte, mas e o Estado, que está com o recurso da porta de entrada atrasado e já chega a R$ 800 mil de dívida? ”

Galeski ainda defendeu uma conversa entre hospital, seu corpo clínico e o Ministério Público, para avaliar situações que podem ser revistas e melhoradas. Fez uma comparação entre os outros municípios sobre a questão de sobreaviso, citando que em Canoinhas o valor ainda é muito alto se comparado com hospitais de Porto União e Papanduva.

Wilmar Sudoski (PSD) lembrou o quanto se falou nos últimos dias sobre a situação do hospital de Canoinhas. “Houveram tantas discussões de pessoas que tem entendimento de causa, mas também tantas outras, que sem conhecer a realidade dos fatos apenas dispararam críticas sem fundamentos”, frisando que as pessoas devem falar a verdade e ter responsabilidade sobre suas falas e atos.

Sudoski ainda citou sobre o tripé que se aloja dentro da quadra do hospital, onde estão a UPA, que é administrada pelo município, o Hospital que tem sua própria administração, e também seu corpo clínico, que também defende seus interesses. “O Hospital tem em sua base o coração da saúde de Canoinhas, e que muitas vezes passa por dificuldades, por muitas vezes faltar diálogo e compreensão. E faz muitos anos que os problemas permeiam a realidade desta importante instituição”, destacou em sua fala, frisando que a equipe do hospital e seu corpo clínico tem que fazer a parte deles para que os problemas não continuem. “Dentro de suas possibilidades e seus conhecimentos, peço por favor que revejam a situação e deem sua contribuição também”.

Foi citado também por Sudoski, os R$ 408 mil mensais que saem dos cofres públicos, e ainda a Unidade de Pronto Atendimento, com um custo aproximados de mais R$ 340 mil mensais, também vindos da prefeitura.

Paulo Glinski (PSD) fez alguns apontamentos sobre a situação atual no hospital. “Não podemos permitir que o hospital vire trincheira política de ninguém, que visam apenas atacar pessoas e lideranças”, se referindo que alguns apenas tentam se promover com a triste situação, mas sem demonstrar ações efetivas para a solução.

Glinski ainda lembrou de pessoas que estão realmente fazendo a diferença. “Temos excelentes atitudes também, com pessoas trabalhando em campanhas e doações, e essa é a atitude que esperamos de todos”, destacou.

Outro ponto destacado pelo vereador é a necessidade de realizar uma mesa redonda com o auxílio de algum órgão, que pode ser o Ministério Público, para que, com a credibilidade que tem, faça a intermediação buscando a solução para resolver a situação atual.

Glinski ainda destacou: “temos a tabela SUS que não há expectativa para ser corrigida, e que hoje é o grande problema do hospital, além dos repasses de o governo estadual não estarem acontecendo há meses, beirando já quase R$ 1 milhão em dívida”.

 Ao final, Glinski ainda comentou que toda comunidade, lideranças e equipe do hospital deve buscar juntos, um resultado positivo para o HSCC.

Vereadora Telma Bley (MDB), que tem conhecimento amplo do funcionamento do HSCC, em sua fala também ressaltou que em quanto o hospital não for referência em alta complexidade e algumas especialidades“ nós continuaremos remando no barro”, frisou.

Telma disse que é necessário ter mais governabilidade dentro do hospital. “Existem responsabilidade de ambas as partes, município e hospital. Um dos exemplos é o serviço de sobreaviso, que não seria responsabilidade do município, mas mesmo assim essa responsabilidade foi assumida pelo município desde a época que fui secretária de saúde, em 2005, pois os recursos que vem do SUS são insuficientes para arcar com todas essas despesas”, explicou, frisando que o município repassa alto recurso para o hospital.

Vereadora Norma Pereira (PSDB) parabenizou o poder executivo pela sensibilidade em repassar esse recurso ao hospital, solicitando que adiantem o repasse pela situação que o hospital se encontra. “Precisamos preservar esta instituição, também os empregos que a mesma gera, e que com o programa de reestruturação previsto não se percam tão importantes vagas de trabalhos para o bom andamento do nosso hospital”.

Norma ainda explicou que o hospital é privado, mas que recebe recursos públicos por prestar serviços para o SUS, destacando também a importância de reivindicar mais recursos para os deputados federais. “São recursos importantes de bancada que podem vir para nos ajudar no custeio da saúde do município”, concluiu.

Edmilson Verka (PR) falou ainda sobre o déficit mensal do hospital. “Se existe um déficit mensal de R$ 300 mil no hospital, creio que este seja um problema de gestão”, frisando que o município está arcando com quase toda despesa do hospital.

 

Autorização para cessão do uso de veículo ao Corpo de Bombeiros

Outro importante projeto de Lei aprovado em duas votações, foi o de número 004/2019, que autoriza o município a ceder mediante termo de cessão de uso ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, para utilização exclusiva no 2º Batalhão, com sede em Canoinhas, de uma caminhonete Toyota Hilux.

As despesas de manutenção, conservação, licenciamento e utilização do veículo serão de responsabilidade do Corpo de Bombeiros do Estado. A cessão de uso tem prazo determinado de 10 anos, a partir da assinatura do instrumento de Cessão de Uso.

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